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Copyright Jake Socha Chrysopelea paradisi. |
– arremessando a si mesmas para fora de seus “poleiros”, achatando seus corpos e voando de árvore em árvore ou em direção ao chão.
Para o biólogo Jake Socha, da Vírgínia Tech, esses curiosos répteis são algo como uma maravilha da biomecânica. A fim de entender como eles fazem o que eles "fazem", Socha e seus colegas estudaram recentemente as cobras Chrysopelea paradisi ao se lançarem de um galho de cima de uma árvore de 15 metros de altura.
Quatro câmeras gravaram essas cobras enquanto elas deslizavam. Isso os permitiu criar e analisar reconstruções em 3D das posições do corpo do animal durante o voo. As reconstruções foram acopladas a um modelo analítico de dinâmicas de deslizamento e às forças que agem sobre o corpo das cobras. As análises revelaram que os répteis, apesar de viajarem até 24 metros até o “pouso”, nunca atingiram um estado de “equilíbrio de deslizamento” – no qual as forças geradas por seus corpos ondulantes neutralizam exatamente a força que empurra esses animais para baixo, fazendo com que os mesmos se movam a uma velocidade constante e em um ângulo constante a partir do horizonte. Em vez disso, diz Socha “a cobra é empurrada para cima – apesar de estar se movendo para baixo – porque o componente ascendente da força aerodinâmica é maior do que o peso da cobra”.
“Hipoteticamente, isso significa que se a cobra continuar assim, eventualmente estaria se movendo para cima – feito bastante impressionante para uma cobra”, diz ele. Mas nosso modelo sugere que o efeito é apenas temporário, e que “a cobra atinge o chão após o término de seu vôo”.
Fonte: www.hsw.uol.com.br
E ai, o que você faria se fosse agraciado com uma dessas no meio do caminho????
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