
Tanta pressa assim é, no mínimo, suspeita. Levando-se em consideração alguns fatores, como por exemplo, a demissão do presidente do IBAMA pouco tempo antes da concessão da licença ambiental. Outro fato curioso é o posicionamento favorável do governo à construção, mesmo quando as comunidades, entidades locais e os especialistas afirmam que os riscos potenciais da degradação são maiores que os benefícios.
Essa obra megalomaníaca financiada pelo BNDES pretende abrir um buraco maior que o canal do Panamá em plena bacia amazônica, abrangendo cinco municípios do Pará: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingú, tornando-se a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para a de Itaipu.
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Fonte: ggrauna.blogspot.com |
Acontece que a liberação de obras para o canteiro não faz da hidrelétrica uma realidade, ainda há esperança, e as comunidades do rio Xingú estão organizadas no movimento "Xingú Vivo para Sempre" e estão pressionando o governo por uma resposta adequada...
É importante NÃO ficarmos em cima do muro, se faz necessário cuidar do que é nosso de direito e de fato.